Venomous, quinteto paulistano de melodic death metal, é formado por Tigas Pereira (vocal), Gui Calegari e Ivan Landgraf (guitarras), Renato Castro (baixo) e Lucas Prado (bateria), e atualmente promove o segundo álbum, “The Black Embrace”, sucessor do debut, “Defiant” (2018). O material foi gravado no estúdio Dual Noise (SP), com produção de Rogerio Wecko e do próprio Venomous. Já a arte e ilustrações ficaram a cargo de Ricardo Bancalero.
A faixa “Event Horizon”, presente em “The Black Embrace” exprime a ideia de que a humanidade se aproxima de um momento de colapso. “É um cenário esse que muitas vezes relutamos a conceber, embora a chama da esperança se mantenha acesa em nossos sentimentos e aspirações”, explicou Ivan Landgraf. “Um assunto que permeia o álbum, como em ‘Black Embrace’, ‘Rise’ e ‘Redemption’, é a luta e convivência com um dos grandes maus do Século XXI: a depressão. O conceito de ‘abraço negro’ partiu desse sentimento, envolvendo questões pessoais e perdas irreparáveis pelas quais passamos antes e ao longo do processo de criação do álbum. Este aspecto contrasta com a ideia aventureira de ‘Defiant'”, acrescentou o guitarrista.
Além dos shows, incluindo aberturas para Vader, Max e Iggor Cavalera, Korzus, Jinjer e Tim ‘Ripper’ Owens, e a segunda turnê pela Europa, que terá início no dia 23 de outubro, o grupo antecipou o segundo álbum com o clipe de “Black Embrace”.
Tigas Pereira explica que o nome da banda exprime dualidade e não tem referência no Venom, que surgiu na fase da New Wave of British Heavy Metal e se tornou pioneiro do black metal. “Sabemos da importância e de quanto o Venom é referência para muitas bandas. Em nosso caso, o veneno significa tanto a morte quanto a cura, dualidade que é abordada pela banda em nossas letras e na composição.”
Buscando criar um som pesado, agressivo, instigante e melódico, o quinteto mesclou referências de nomes como Nevermore, Arch Enemy, Megadeth e Slayer com a pegada clássica de Dio, Black Sabbath e Iron Maiden. Além disso, as passagens de música regional brasileira aproximaram o Venomous ao trabalho desenvolvido há décadas por Angra, Sepultura e Overdose, três grandes expoentes do metal brasileiro. “A música ‘Green Hell’, presente em nosso disco de estreia, e ‘Heirs of a Dream’, do novo álbum, têm muita inspiração em ritmos brasileiros”, observou Ivan Landgraf.
O quinteto fez barulho com a grande repercussão da versão de “Nothing to Say”, faixa de abertura do clássico “Holy Land”, lançado em 1996 pelo Angra. Além do cover trazer a personalidade do death metal melódico da banda paulistana, contou com a participação das vocalistas May Puertas (Torture Squad) e Fernanda Lira (Nervosa) e do guitarrista Guilherme Mateus (Bruno Sutter). Veja abaixo o vídeo da versão para “Nothing to Say”, produzido por Caike Scheffer e que traz cenas das gravações ocorridas no estúdio Dual Noise (SP) ao lado do produtor Rogério Wecko.
O Veonomous se apresenta na noite de sábado, 19 de outubro, segundo dia da HORROR EXPO 2019, com show de aproximadamente 45 minutos de duração com início programado para as 20h.
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